The state of Rio de Janeiro has become a hub for oil and gas production and infrastructure since Brazil entered the global oil market in the 2000s. Observers have anticipated increasing tensions between environmental activists and oil companies. These predictions have not been fulfilled, despite increasing evidence of environmental degradation caused by oil production. What could be hindering environmental mobilization in defense of the environment and affected populations and against the unrestrained expansion of oil infrastructure in the state? A longitudinal case study of environmental activism in defense of the Guanabara Bay ecosystem suggests that answers must consider the combined effects of democratization, political and regulatory decentralization, and neoliberal reforms on socioenvironmental activism—specifically, its weakening as civil society organizations confront increasing burdens of participation in policy making, deeply fragmented institutional and regulatory frameworks for environmental governance, and the expansion of opportunities to engage in collaborative arrangements with corporations. O Estado do Rio de Janeiro tornou-se o centro da infraestrutura e produção de gás e petróleo desde que o Brasil ingressou no mercado internacional de petróleo nos anos 2000. Analistas vêm antecipando crescente tensão entre ativistas ambientais e companhias petrolíferas. Contudo, essas previsões não se concretizaram, não obstante evidência da degradação ambiental que a produção de petróleo vem causando. O que poderia estar impedindo a mobilização em defesa do meio ambiente e populações afetadas, e contra a expansão desmedida da infraestrutura petrolífera no estado? Um estudo de caso longitudinal do ativismo ambiental em defesa dos ecossistemas da Baía de Guanabara sugere que as repostas a essa questão devem considerar os efeitos combinados da democratização, descentralização política e regulatória, e reformas neoliberais no ativismo socioambiental—especificamente, seu enfraquecimento à medida que organizações da sociedade civil confrontam crescentes custos de participação nas políticas públicas, fragmentação de arcabouços regulatórios e institucionais de governança ambiental, e a expansão de oportunidades de engajamento em arranjos colaborativos com corporações.