Estudo comparativo da densidade radiográfica de cimentos resinosos
Introdução: A radiopacidade dos cimentos resinosos revela a presença de partículas densas, sendo útil na identificação da adaptação de peças cimentadas. Nosso objetivo é comparar a densidade óptica de diferentes cimentos resinosos pelos métodos radiográficos convencional e digital. Métodos: Para cada cimento escolhido (C&B, BisCem, Enforce) e para o grupo-controle (amálgama) foram confeccionados 5 corpos de prova (cp) idênticos em uma matriz de pvc. Cada um dos cp foi radiografado 3 vezes tanto pelo método convencional (utilizando-se filme periapical e aparelho de raios X intra-oral), quanto pelo digital (utilizando-se placas sensoras periapicais do sistema Digora-Soredex). As radiografias convencionais foram digitalizadas e a análise óptica da densidade dos materiais foi comparada pelo software Image J (NIH Image - Machintoch). Para o tratamento estatístico realizado pela ANOVA com 2 fatores e o teste complementar de Tukey com nível de significância de 5%, os valores considerados foram os obtidos a partir da média dos valores entre as diferentes radiografias e cp. Resultados: os valores de densidade pelo método convencional e digital foram respectivamente para cada material: 232,87 e 255 para o amálgama; 136,73 e 136,24 para o Enforce; 135,44 e 148,51 para o Bis-Cem e 125,24 e 58,97 para o C&B. Conclusões: Não houve diferenças significantes entre os métodos radiográficos (p=0,069%). Foram verificadas diferenças significantes entre os materiais (p=0,00), em ambos os métodos, exceto entre o Enforce e o BisCem, que obtiveram média de tons de cinza semelhantes. O cimento C&B mostrou as menores médias de tons de cinza.