scholarly journals Tempo Comunidade como estratégia da interculturalidade epistemológica – a experiência do curso de Licenciatura Intercultural indígena da UFPE/CAA

2019 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 96
Author(s):  
Eliene Amorim de ALMEIDA ◽  
Flávio Lyra de ANDRADE

RESUMOEste artigo é fruto da nossa experiência como docentes do Tempo Comunidade (TC) do Programa de Formação de Professores Indígenas realizado pela Universidade Federal de Pernambuco – Campus do Agreste (UFPE/CAA) – Curso de Licenciatura Intercultural Indígena. No texto apresentamos as inquietações e reflexões sobre como garantir que as comunidades e os indígenas fossem assumidos, nesse curso, como espaços e sujeitos epistêmicos e como os conhecimentos indígenas poderiam ser objetos de diálogo com os saberes acadêmicos atribuindo à interculturalidade crítica (WALSH, 2009; TUBINO, 2005, 2012) o sentido de interepistemologias (MIGNOLO, 2003, 2008, 2010). Para elaborar a proposta do TC, baseamo-nos nas concepções de educação popular e da pesquisa participante, na forma como elas se configuraram na América Latina (BRANDÃO; STRECK, 2006; STRECK; ESTEBAN, 2013), e embasados no Pensamento Decolonial (WASLH, 2009; MIGNOLO, 2003, GROUSFOGUEL, 2010). Licenciatura Intercultural Indígena. Educação Popular. Pesquisa Participante. Tempo Comunidade.Interepistemologia.ABSTRACT This article is the result of our experience as Community Time (CT) teachers of the Indigenous Teacher Training Program conducted by the Federal University of Pernambuco-Agreste Campus (UFPE/CAA) - Indigenous Intercultural Degree Course. In the text we present the concerns and reflections on how to ensure that communities and indigenous people were assumed in this course as spaces and epistemic subjects and how indigenous knowledge could be objects of dialogue with academic knowledge attributing critical interculturality (WALSH, 2009;TUBINO, 2005, 2012) in the meaning of interepistemologies (MIGNOLO, 2003, 2008, 2010). To elaborate the proposal of CT we werebased on the conceptions of popular education and the participatory research as they were configured in Latin America (BRANDÃO; STRECK, 2006; STRECK; ESTEBAN, 2013), and based on the Decolonial Thought (WASLH, 2009; MIGNOLO, 2003, GROUSFOGUEL, 2010). Indigenous Intercultural Degree.Popular Education.Participating Research. Community Time. Interepistemology. Tempo in comunittá come strategia di interculturalità epistemologica - l'esperienza del corso di laurea interculturale indigena UFPE/ CAA RIASSUNTO Questo articolo è il risultato della nostra esperienza come insegnanti di Community Time (TC) del Programma di formazione per insegnanti indigeni condotto dall'Università Federale del Campus di Pernambuco-Agreste (UFPE/ CAA BRASILE) - Corso di laurea interculturale indigeno. Nel testo presentiamo le preoccupazioni e le riflessioni su come garantire che le comunità e gli indigeni siano stati assunti in questo corso, come spazi e soggetti epistemici e come la conoscenza indigena possa essere oggetto di dialogo con conoscenze accademiche che attribuiscono interculturalità critica (WALSH, 2009; TUBINO, 2005, 2012) il significato delle interepistemologie (MIGNOLO, 2003, 2008, 2010). Per elaborare la proposta ci siamo basati sulle concezioni dell'educazione popolare e della ricerca partecipativa così come sono state configurate in America Latina (BRANDÃO; STRECK, 2006; STRECK; ESTEBAN, 2013) e basate sul Decolonial Thinking (WASLH, 2009; MIGNOLO, 2003, GROUSFOGUEL, 2010). Laurea Indigena Interculturale. Educazione Popolare. Ricerca Partecipante. Tempo dela Comunità. Interepistemologia. Tempo Comunidade como estrategia de interculturalidad epistemológica: la experiencia del curso de Grado Intercultural Indígena UFPE / CAA RESUMEN Este artículo es el resultado de nuestra experiencia como maestros de Community Time (TC) del Programa de Formación de Maestros Indígenas realizado por la Universidad Federal de Pernambuco - Campus Agreste (UFPE / CAA) - Curso de Grado Intercultural Indígena. En el texto presentamos las preocupaciones y reflexiones sobre cómo garantizar que las comunidades y los pueblos indígenas se asuman en este curso como espacios y temas epistémicos y cómo el conocimiento indígena podría ser objeto de diálogo con el conocimiento académico que se atribuye a la interculturalidad crítica (WALSH, 2009; TUBINO, 2005, 2012) el significado de las interepistemologías (MIGNOLO,2003, 2008, 2010). Para elaborar la propuesta de la CT, nos basamos en las concepciones de la educación popular y la investigación participativa, tal como se configuraron en América Latina (BRANDÃO; STRECK, 2006; STRECK; ESTEBAN, 2013), y en base al Pensamiento descolonial (WASLH, 2009; MIGNOLO, 2003, GROUSFOGUEL, 2010). Grado Intercultural Indígena. Educación popular. Investigación participante. Comunidad del tiempo. Interepistemología.

2018 ◽  
pp. 163-188
Author(s):  
Noelia Rodrigues Pereira Rego

Falar de Educação Popular é tentar entender suas várias atuações e seus vários braços que historicamente atuam na reconstrução e no resgate de saberes que foram historicamente silenciados e marginalizados. É, sobretudo, a partir da América Latina que a Educação Popular toma forma, consolida-se e se firma. Fruto de experiências de luta, sobretudo no bojo dos movimentos sociais, ela carrega em sua base uma conjunção entre teoria e prática que é sua própria construção metodológica. É na perspectiva autopoietica e mambembe em que se ancora, portanto, para tentar explicitar os muitos caminhos e as bifurcações pelas quais até hoje a Educação Popular vem se consolidando como uma outra pedagogia. Na régua que mede quem pode mais e quem pode menos no cenário de uma sociedade desigual, a Educação Popular surge como uma alavanca de insurgência radical em conjunto com pedagogias outras (a libertária é uma delas), que tratam de quebrar paradigmas e enxergar saberes de povos tradicionais e populares como categorias científicas e legítimas de epistemologias, até então estigmatizadas e inferiorizadas. O insurgir-se e o resistir se ancoram nessas perspectivas como uma questão de sobrevivência. Palavras-chave: Educação Popular. Educação libertária. Movimentos sociais. Re-sistência. Insurgência. Popular Education, libertarian education and social movementsas means of insurgency and resistance in our lands AbstractTo speak of Popular Education is to try to understand its various activities and its various arms that historically act in the reconstruction and the rescue of knowledge that has been historically silenced and marginalized. It is, above all, from Latin America that Popular Education takes shape, is consolidated and is signed. As a result of experiences of struggle, especially in the bosom of social movements, it carries at its base a conjunction of theory and practice, which is its own methodological construction. It is in the autopoietic and mambembe perspective that we anchor ourselves, therefore, to try to make explicit the many paths and bifurcations by which the Popular Education has been consolidating itself as another pedagogy. In the rule that measures who can more, who can less in the scenario of an unequal society the Popular Education emerges as a lever of radical insurgency in conjunction with other pedagogies, the Liberation is one of them, that try to break paradigms and to see the knowledge of traditional and popular as scientific and legitimate categories of epistemologies, hitherto stigmatized and inferiorized. Insurgence and resistance are anchored in these perspectives as a matter of survival. Keywords: Popular Education. Libertarian education. Social movements. Resis-tance. Insurgency. Educación Popular, educación libertaria y los movimientossociales como medios de insurgencia y resistencia en nuestrastierras ResumenHablar de Educación Popular es intentar entender sus varias actuaciones y sus varios brazos que históricamente actúan en la reconstrucción y en el rescate de saber que fueron históricamente silenciados y marginados. Es, sobre todo, a partir de América Latina que la Educación Popular toma forma, se consolida y se firma. Fruto de experiencias de lucha, sobre todo en el seno de los movimientos sociales, lleva en su base una conjunción entre teoría y práctica que son su propia construcción metodológica. Es en la perspectiva autopoiética y mambembe que nos anclamos, por lo tanto, para intentar explicitar los muchos caminos y bifurcaciones por las que hasta hoy la Educación Popular se viene consolidando como una pedagogía otra. En la regla que mide quién puede más, quien puede menos en el escenario de una sociedad desigual, la Educación Popular surge como una palanca de insurgencia radical en conjunto con pedagogías otras, la Libertad es una de ellas, que tratan de romper paradigmas y ver saber de pueblos tradicionales y populares como categorías científicas y legítimas de epistemologías, hasta entonces estigmatizadas e inferiorizadas. El insurgir y el resistir se anclan en esas perspectivas como una cuestión de supervivencia. Palabras clave: Educación popular. Educación libertaria. movimientos sociales.Resistencia. Insurgencia.


2018 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 84
Author(s):  
João Colares da Mota Neto

The article analyzes possibilities of convergence between popular education and participatory action research, taking as a reference the thought of the Brazilian pedagogue Paulo Freire and the Colombian social scientist Orlando Fals Borda. In particular, it examines these convergences in order to identify elements for the constitution of a decolonial pedagogy in Latin America. It is a research inserted in the field of the comparative history of Latin American social thought, using as primary sources several works of Paulo Freire and Orlando Fals Borda. The article defends the argument that the convergence between popular education and participatory action research is one of the most fruitful, creative and instigating intellectual contributions ever produced in Latin America, capable of pointing to a decolonial pedagogy that confronts intellectual colonialism, Pedagogical traditionalism and the authoritarianism of modern-colonial science. 


2021 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 52-71
Author(s):  
Chay Brown

Aboriginal people in Alice Springs mapped the safe places in their Town Camps. This participatory research led to the implementation of safety features. Safety mapping was developed in response to deficit-based research which pathologized Aboriginal people in Alice Springs. Safety mapping was conducted with Aboriginal people in Town Camps to identify safe places and improve safety. A strengths-based approach showed that problems and their solutions are known, and there are considerable safety assets within Town Camps. The safety mapping centred the voices and experiences of Aboriginal people to produce research that was of benefit to Town Campers, over which Indigenous people retained ownership. This paper highlights that an Indigenist approach to participatory action research is strengthened by Indigenous knowledge in driving social justice.


2018 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 177
Author(s):  
Fábio Accardo de Freitas

Este artigo tem como objetivo compreender a relação sobre a formação do Estado na América Latina com o levantamento armado do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) no sul do México. A reflexão é desenvolvida através da análise de trechos da Primera Declaración de la Selva Lancadona do EZLN, documento que ajuda a ilustrar o caminho de argumentação do texto: a tragédia da questão nacional, baseada na colonialidade do poder, que se expressa também em um colonialismo interno violento, pós-independências, contra os povos marginalizados, principalmente negros, indígenas e mestiços. O artigo parte da discussão inicial sobre a formação do Estado latino-americano e as colonialidades à que foram submetidos os povos da América. Diante desse quadro mais amplo, refletimos sobre o problema do índio na questão nacional, apresentando a crítica que o movimento indígena latino-americano tem engendrado nesse processo, apontando seus tensionamentos e lutas contra as colonialidades do poder e do saber. Nesse sentido, aproximamos o levante zapatista, a partir da sua Primeira Declaração, das lutas indígenas contra a estrutura colonial/moderna e o processo de formação dos Estados latino-americanos. Ao final, destacamos de que maneira a questão da educação também insere-se na discussão da questão nacional na América Latina, como uma das facetas da colonialidade do saber, e como as propostas de autonomia dos povos indígenas se articulam no enfrentamento às colonialidade do poder e do saber.Palavras-chave: Educação. Estado. Movimento Indígena. Declaration against the tragedy of the national question and of education: the Zapatista uprising against the Latin American nationstateABSTRACTThis article intends to understand the links between the formation of the State in Latin America and the Zapatista Army of National Liberation (Ejército Zapatista de Liberación Nacional, EZLN) armed uprising in southern Mexico, through the analysis of excerpts from the First Declaration of the Selva Lancadona, an EZLN document which illustrates the main reasoning of this text: the tragedy of the national question based on the coloniality of power, which expresses itself as post-independence internal colonialist violence against marginalized people - mainly blacks, indigenous and mestizos. Starting from the debate on the Latin American State formation and the colonialities imposed on its indigenous people in this process, the article also discusses the indigenous presence in the national question, presenting the critique placed by the indigenous people’s movement onto those processes, pointing out the tensions and struggles against the colonialist nature of power and knowledge. In this sense, through its First Declaration, the Zapatista uprising draws itself closer to the indigenous people’s struggles O Programa de Pós Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, da Faculdade de Educação da UFMG (PPGE/FaE/UFMG) against the Latin American states’ colonial/ modern structure and its formation process. Lastly, the article highlights the manner through which education inserts itself as a matter of national discussion in Latin America as one side of the coloniality of knowledge, and how proposals for the autonomy of the indigenous people articulates themselves against the colonial nature of power and knowledge.Keywords: Education. State. Indigenous Movement. Declaración contra la tragedia de la cuestión nacional y de la educación: el levante del EZLN contra el Estado-nación latinoamericanoRESUMENEste artículo tiene como objetivo comprender la relación acerca la formación del Estado en la América Latina con el levantamiento armado del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) en el sur de México. La reflexión se hace a través del análisis de fragmentos de la Primera Declaración de la Selva Lancadona del EZLN, documento que ayuda a ilustrar el camino de argumentación del texto: la tragedia de la cuestión nacional, basada en la colonialidad del poder, que se expresa también en un colonialismo interno violento, post-independencias, contra los pueblos marginalizados, principalmente negros, indígenas y mestizos. El artículo parte de una discusión inicial sobre la formación del Estado latinoamericano y las colonialidades a la que fueron sometidos los pueblos de América. Ante ese cuadro más amplio, reflejamos acerca del problema del indio en la cuestión nacional, presentamos la crítica que el movimiento indígena latinoamericano ha engendrado en ese proceso, apuntando sus tensiones y luchas contra las colonialidades del poder y del saber. En ese sentido, acercamos el levante zapatista, a partir de su Primera Declaración, a las luchas indígenas contra la estructura colonial/ moderna y el proceso de formación de los estados latinoamericanos. Al fi nal, destacamos la manera que la cuestión de la educación también se inserta en la discusión de la cuestión nacional en América Latina, como una de las facetas de la colonialidad del saber, y cómo las propuestas de autonomía de los pueblos indígenas se articulan en el enfrentamiento a las colonialidades del poder y del saber.Palabras clave: Educación. Estado. Movimiento Indígena


RevistAleph ◽  
2018 ◽  
pp. 215
Author(s):  
Noelia Rodrigues Pereira Rego

Tratamos aqui brevemente das bases da Educação Popular, que, forjada na América Latina tem no contexto brasileiro uma grande fonte de resistência primando por uma educação outra, mambembe como aqui categorizamos. É na criatividade e na viração, como estratégias de enfrentamento, portanto, que povos tradicionais e originários, bem como movimentos sociais encontraram seus meios e métodos de continuar reexistindo e mantendo vivas suas tradições e lutas. Pretendemos a partir disso articular a EP com os estudos decoloniais, pois ambas as esferas epistemológicas se inclinam em prol de corpos, falas, manifestações estéticas e expressões culturais silenciadas e desumanizadas e, portanto, interditadas historicamente, mas que procuram se insurgir e denunciar pedagogias hegemônicas e dominantes.We briefly discuss here the bases of Popular Education, which, forged in Latin America, has in the Brazilian context a great source of resistance, priming for another education, mambembe, as we categorize here. It is in creativity and viration as coping strategies, therefore, that traditional and original peoples as well as social movements have found their means and methods to continue reexisting and keeping alive their t raditions and struggles. We intend from this to articulate the EP with the decolonial studies, since both epistemological spheres incline towards bodies, speeches, aesthetic manifestations and cultural expressions silenced and dehumanized and, therefore, historically interdicted, but that seek to insurgent and denounce hegemonic pedagogies and dominant.


2020 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 118
Author(s):  
Jorge Osorio Vargas

O artigo é parte de um projeto do autor que, ao lado de educadores e educadoras da América Latina e do Caribe, pretende recuperar a memória da educação popular e seus critérios de análise acerca da trajetória como educadores e educadoras dos núcleos problemáticos do itinerário histórico-pedagógico dos organizadores de educação popular de base comunitária. A partir dessa perspectiva textual-biográfica são retomados, conforme os critérios do autor, os novos signos que ressignificam a educação popular em uma pedagogia do comum.Palavras-chave: Educação popular; Educação comunitária; Pedagogias; Biograficidade. ABSTRACT: This article is part of the author's project that together with educators from Latin America and the Caribbean intend to recover their memory about popular educacion and their analysis criteria about their trajectory as educators, and the problematic knots of the historical-pedagogical itinerary of community-based popular education organizations. According to the author's criteria, from this biographical perspective the new signs re-signify popular education as a pedagogy of the common.Keywords: Popular education; Communitarian education; Pedagogies; Biograficity.


2018 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 142
Author(s):  
Kildo Adevair dos Santos

O objetivo deste artigo é apresentar e discutir algumas reflexões do pensamento pedagógico de Simón Rodríguez e propor o redescobrimento de seu pensamento e ação frente aos desafios do caráter público da educação contemporânea na América Latina, por meio de uma abordagem reflexiva sobre seu projeto de educação pública e popular, por meio de um estudo de seus próprios escritos. Como refl exão fi nal constata-se que o pensamento pedagógico de Simón Rodríguez está ancorado na defesa da educação pública para todas as pessoas, pois trouxe para o centro da legislação educacional todos os marginalizados da sociedade e que reencontrar com as ideias de Simón Rodríguez pode indicar novos caminhos em prol da educação pública latino-americana.Palavras-chave: Simón Rodríguez. Educação pública e popular. Pensamento pedagógico latino-americano The pedagogical thinking of Simón Rodríguez: for a public and popular educationABSTRACTThe purpose of this article is to present and discuss some reflections on Simón Rodríguez’s pedagogical thinking. Additionally, the article proposes the rediscovery of his thoughts and actions in the face of challenges of public opinion on contemporary education in Latin America, through a reflexive approach to his public education project and popularity, and through a study of his own writings. As a final reflection, it can be seen that Simón Rodríguez’s pedagogical thinking is anchored in the defense of public education for all people, because he brought marginalized people in society to the center of educational legislation. Revisiting Simón Rodríguez’s ideas can indicate new directions in Latin American public education.Keywords: Simón Rodríguez. Public and popular education. Latin American pedagogical thinking El pensamiento pedagógico de Simón Rodríguez: por una educación pública y popularRESUMENEl objetivo de este artículo es presentar y discutir algunas reflexiones del pensamiento pedagógico de Simón Rodríguez y proponer el redescubrimiento de su pensamiento y acción frente a los desafíos del carácter público de la educación contemporánea en América Latina a través de un abordaje reflexivo sobre su proyecto de educación pública y popular, a través de un estudio de sus propios escritos. Como reflexión final se constata que el pensamiento pedagógico de Simón Rodríguez está anclado en la defensa de la educación pública para todas las personas, pues trajo al centro de la legislación educativa todos los marginados de la sociedad y que reencontrar con las ideas de Simón Rodríguez puede indicar nuevos caminos en favor de la educación pública latinoamericana.Palabras clave: Simón Rodríguez. Educación pública y popular. Pensamiento pedagógico latinoamericano.


2020 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 29
Author(s):  
Felipe Ziotti Narita ◽  
Danilo Seithi Kato

O texto propõe uma reflexão sobre as linhas de força que articulam a educação popular na América Latina, com ênfase nas duas primeiras décadas dos anos 2000. Inserindo a educação popular nos quadros da construção democrática junto aos movimentos sociais, posicionamos o problema a partir de uma grade estrutural (articulando instituições estatais, movimentos infra-estatais, sujeitos e esferas de comunicação) correlacionada às forças históricas que condicionam a modernização regional, propondo um esquema interpretativo para as contradições da educação popular à luz das demandas por reconhecimento e redistribuição.Palavras-chave: Educação popular; América Latina; Crise; Mobilização; Teoria social; Democracia. ABSTRACT: This article offers a refection on the structural tendencies that organize popular education in Latin America, with a special emphasis on the first two decades of the 21st century. Our approach articulates popular education into que framework of the democratic construction carried out by social movements according to a structural perspective that emphasizes the role played by state institutions, infra-state movements, subjects and structures of communication. The approach comprises the historical forces that pressure modernizing moves in the region. In this sense, the article counts on an interpretative scheme dedicated to grasp the contradictions of popular education in light of the struggles for recognition and redistribution.Keywords: Popular education; Latin America; Crisis; Mobilization; Social theory; Democracy.


2020 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 25
Author(s):  
Valéria Oliveira de Vasconcelos ◽  
Fabiana Rodrigues de Sousa

Neste artigo, discorremos sobre como a utopia “unidade na diversidade” pode se contrapor à máxima “dividir para conquistar” que legitima a hierarquização cultural – construída cientificamente – e o processo de desumanização dela decorrente. Nos aportes da Educação Popular e nas obras de Paulo Freire, a esperança é compreendida como necessidade ontológica que assume um papel fundante na construção de uma nova ética erigida na possibilidade de con-vivência e co-existência entre os/as diferentes. Tal ética se faz ainda mais necessária nesses tempos em que vivenciamos, na América Latina, a exacerbação das consequências necrófilas do neocolonialismo e neoconservadorismo. Em consonância com a feminista negra bel hooks, entendemos que a teoria pode configurar-se como “local de cura”, quando parte do lugar da dor e da luta, buscando criar sentidos e jornadas teóricas aliadas aos processos de humanização daqueles/as que são proibidos/as de ser. A teoria como “local de cura” é uma metáfora viável que nos mobiliza a caminhar no sentido da transformação construtiva das universidades por meio da utopia: unidade na diversidade. Por fim, apresentamos resultados de pesquisas que suscitam contribuições para criação de teorias a partir de vivências, dores, opressões e lutas cotidianas que, além de denunciarem a desumanização presente, anunciam inéditos-viáveis e possibilidades de emancipação.Palavras-chave: Unidade na diversidade; Utopia; Educação Popular; Ciência; Teoria como cura. ABSTRACT: In this article, we discuss how the utopia "unity in diversity" can be contrasted with the maxim "divide to conquer" that legitimizes the cultural hierarchy - scientifically constructed - and the resulting dehumanization process. In the contributions of Popular Education and Paulo Freire's works, hope is understood as an ontological necessity that assumes a fundamental role in the construction of a new ethics erected in the possibility of sharing and co-existence within the different. Such an ethic is even more necessary in these times when we experience in Latin America the exacerbation of the necrophilic consequences of neocolonialism and neoconservatism. In line with the black feminist bel hooks, we understand that the theory can be configured as a “place of cure”, when it starts from the place of pain and struggle, seeking to create meanings and theoretical journeys combined with the humanization processes of those who are forbidden to be. Theory as a “place of cure” is a viable metaphor that mobilizes us to move towards the constructive transformation of universities through utopia: unity in diversity. Finally, we present research results that raise contributions to the creation of theories based on daily experiences, pains, oppressions and struggles that, besides denouncing the present dehumanization, announce unpublished and viable possibilities for emancipation.Keywords: Unity in diversity; Utopia; Popular education; Science; Theory as cure.


2018 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
Author(s):  
Lindiwe Ndlovu ◽  
Faith Sibanda

Indigenous African societies have, for a long time, been using their knowledge for the betterment of their lives. They have also demonstrated an ability to manipulate their immediate or remote surroundings to live sustainably. Those who claim to fight for equal and human rights in Africa do so under the misconception that they, and the developing world, have historically and inherently violated, and continue to violate, human rights in numerous ways. While this might not be completely dismissed, there is a plethora of evidence from African folktales to demonstrate that Africans have not only respected human rights, but have also encouraged equal opportunities for every member of their society. This article cross-examines Ndebele folktales with the intention of demonstrating that African indigenous knowledge exhibited through folktales was a well-organised system, which ensured respect for human rights for all members, regardless of their physical or social stature. Central to this discussion are the folktales which focus on the role played by the vulnerable members of the animal community, who replicate their human counterparts. Folktales are unarguably a creation by the indigenes and emanate from their socio-political experiences, as well as their observations of the surroundings. This suggests that indigenous people already had an idea about human rights as well as the need for equal opportunities since time immemorial. 


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document