scholarly journals Construção democrática e educação popular: para um esquema interpretativo da América Latina

2020 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 29
Author(s):  
Felipe Ziotti Narita ◽  
Danilo Seithi Kato

O texto propõe uma reflexão sobre as linhas de força que articulam a educação popular na América Latina, com ênfase nas duas primeiras décadas dos anos 2000. Inserindo a educação popular nos quadros da construção democrática junto aos movimentos sociais, posicionamos o problema a partir de uma grade estrutural (articulando instituições estatais, movimentos infra-estatais, sujeitos e esferas de comunicação) correlacionada às forças históricas que condicionam a modernização regional, propondo um esquema interpretativo para as contradições da educação popular à luz das demandas por reconhecimento e redistribuição.Palavras-chave: Educação popular; América Latina; Crise; Mobilização; Teoria social; Democracia. ABSTRACT: This article offers a refection on the structural tendencies that organize popular education in Latin America, with a special emphasis on the first two decades of the 21st century. Our approach articulates popular education into que framework of the democratic construction carried out by social movements according to a structural perspective that emphasizes the role played by state institutions, infra-state movements, subjects and structures of communication. The approach comprises the historical forces that pressure modernizing moves in the region. In this sense, the article counts on an interpretative scheme dedicated to grasp the contradictions of popular education in light of the struggles for recognition and redistribution.Keywords: Popular education; Latin America; Crisis; Mobilization; Social theory; Democracy.

2018 ◽  
pp. 163-188
Author(s):  
Noelia Rodrigues Pereira Rego

Falar de Educação Popular é tentar entender suas várias atuações e seus vários braços que historicamente atuam na reconstrução e no resgate de saberes que foram historicamente silenciados e marginalizados. É, sobretudo, a partir da América Latina que a Educação Popular toma forma, consolida-se e se firma. Fruto de experiências de luta, sobretudo no bojo dos movimentos sociais, ela carrega em sua base uma conjunção entre teoria e prática que é sua própria construção metodológica. É na perspectiva autopoietica e mambembe em que se ancora, portanto, para tentar explicitar os muitos caminhos e as bifurcações pelas quais até hoje a Educação Popular vem se consolidando como uma outra pedagogia. Na régua que mede quem pode mais e quem pode menos no cenário de uma sociedade desigual, a Educação Popular surge como uma alavanca de insurgência radical em conjunto com pedagogias outras (a libertária é uma delas), que tratam de quebrar paradigmas e enxergar saberes de povos tradicionais e populares como categorias científicas e legítimas de epistemologias, até então estigmatizadas e inferiorizadas. O insurgir-se e o resistir se ancoram nessas perspectivas como uma questão de sobrevivência. Palavras-chave: Educação Popular. Educação libertária. Movimentos sociais. Re-sistência. Insurgência. Popular Education, libertarian education and social movementsas means of insurgency and resistance in our lands AbstractTo speak of Popular Education is to try to understand its various activities and its various arms that historically act in the reconstruction and the rescue of knowledge that has been historically silenced and marginalized. It is, above all, from Latin America that Popular Education takes shape, is consolidated and is signed. As a result of experiences of struggle, especially in the bosom of social movements, it carries at its base a conjunction of theory and practice, which is its own methodological construction. It is in the autopoietic and mambembe perspective that we anchor ourselves, therefore, to try to make explicit the many paths and bifurcations by which the Popular Education has been consolidating itself as another pedagogy. In the rule that measures who can more, who can less in the scenario of an unequal society the Popular Education emerges as a lever of radical insurgency in conjunction with other pedagogies, the Liberation is one of them, that try to break paradigms and to see the knowledge of traditional and popular as scientific and legitimate categories of epistemologies, hitherto stigmatized and inferiorized. Insurgence and resistance are anchored in these perspectives as a matter of survival. Keywords: Popular Education. Libertarian education. Social movements. Resis-tance. Insurgency. Educación Popular, educación libertaria y los movimientossociales como medios de insurgencia y resistencia en nuestrastierras ResumenHablar de Educación Popular es intentar entender sus varias actuaciones y sus varios brazos que históricamente actúan en la reconstrucción y en el rescate de saber que fueron históricamente silenciados y marginados. Es, sobre todo, a partir de América Latina que la Educación Popular toma forma, se consolida y se firma. Fruto de experiencias de lucha, sobre todo en el seno de los movimientos sociales, lleva en su base una conjunción entre teoría y práctica que son su propia construcción metodológica. Es en la perspectiva autopoiética y mambembe que nos anclamos, por lo tanto, para intentar explicitar los muchos caminos y bifurcaciones por las que hasta hoy la Educación Popular se viene consolidando como una pedagogía otra. En la regla que mide quién puede más, quien puede menos en el escenario de una sociedad desigual, la Educación Popular surge como una palanca de insurgencia radical en conjunto con pedagogías otras, la Libertad es una de ellas, que tratan de romper paradigmas y ver saber de pueblos tradicionales y populares como categorías científicas y legítimas de epistemologías, hasta entonces estigmatizadas e inferiorizadas. El insurgir y el resistir se anclan en esas perspectivas como una cuestión de supervivencia. Palabras clave: Educación popular. Educación libertaria. movimientos sociales.Resistencia. Insurgencia.


RevistAleph ◽  
2018 ◽  
pp. 215
Author(s):  
Noelia Rodrigues Pereira Rego

Tratamos aqui brevemente das bases da Educação Popular, que, forjada na América Latina tem no contexto brasileiro uma grande fonte de resistência primando por uma educação outra, mambembe como aqui categorizamos. É na criatividade e na viração, como estratégias de enfrentamento, portanto, que povos tradicionais e originários, bem como movimentos sociais encontraram seus meios e métodos de continuar reexistindo e mantendo vivas suas tradições e lutas. Pretendemos a partir disso articular a EP com os estudos decoloniais, pois ambas as esferas epistemológicas se inclinam em prol de corpos, falas, manifestações estéticas e expressões culturais silenciadas e desumanizadas e, portanto, interditadas historicamente, mas que procuram se insurgir e denunciar pedagogias hegemônicas e dominantes.We briefly discuss here the bases of Popular Education, which, forged in Latin America, has in the Brazilian context a great source of resistance, priming for another education, mambembe, as we categorize here. It is in creativity and viration as coping strategies, therefore, that traditional and original peoples as well as social movements have found their means and methods to continue reexisting and keeping alive their t raditions and struggles. We intend from this to articulate the EP with the decolonial studies, since both epistemological spheres incline towards bodies, speeches, aesthetic manifestations and cultural expressions silenced and dehumanized and, therefore, historically interdicted, but that seek to insurgent and denounce hegemonic pedagogies and dominant.


2013 ◽  
Vol 8 (16) ◽  
pp. 157 ◽  
Author(s):  
Karla Díaz Martínez

El ALBA es un espacio de integración regional, alternativo al alca propuesto por EEUU, que inaugura una etapa denominada regionalismo posneoliberal. El ALBA desde sus orígenes ha contado con el acompañamiento de movimientos sociales de carácter antiimperialista y antineoliberal. La propia organización generó una instancia social: el Consejo de Movimientos Sociales; sin embargo, los movimientos sociales han generado de forma paralela y autónoma la Articulación de Movimientos Sociales hacia el ALBA. Este trabajo da cuenta de las características de este espacio de articulación social, a partir de propuestas teóricas pensadas en América Latina, y presenta un balance de las potencialidades y los desafíos de los movimientos sociales en el escenario latinoamericano y su influencia en la integración regional.   SOCIAL MOVEMENTS AND REGIONAL INTEGRATION: THE ARTICULATION OF SOCIAL MOVEMENTS TOWARD ALBAABSTRACTALBA (the Bolivarian Alliance for the Peoples of Our Americas) is a regional integration entity created as an alternative to the US-proposed FTAA (Free Trade Area of the Americas, ALCA in Spanish). ALBA inaugurates a period that has been referred to as post-neoliberal regionalism. Since its origin, ALBA has been accompanied by social movements with an anti-imperialistic and anti-neoliberal stance. ALBA, itself, generated a social entity: the Social Movements Council. However, in a parallel and autonomous way, the social movements created the Articulation of Social Movements toward ALBA. This article describes the characteristics of this entity for social articulation based on theoretical proposals developed in Latin America, and presents a balance of the potentialities and challenges of social movements in Latin America and their incidence in regional integration.


REVISTA PLURI ◽  
2019 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 91
Author(s):  
Yvone Dias Avelino

Este artigo formula algumas reflexões sobre a associação da história com a literatura. Estabelecemos alguns nexos com trabalhos literários de autores latino-americanos do século XX. Nas páginas desses romances latino-americanos desfilam os expoentes de toda uma estrutura de dominação: políticos, velhos aristocratas, oportunistas recém-chegados, fazendeiros truculentos, funcionários públicos subservientes, advogados venais, representantes do capitalismo local, dominados e dominantes. Mostram-nos os vários escritores latino-americanos as ditaduras na sua insanidade grotesca, as repressões cruentas que fazem emergir os movimentos sociais populares. Estão presentes as turbulências do real e imaginário, utilitário e mágico, da dúvida e perplexidade, memória e esperança, do esquecimento e da desesperança, do espelho e labirinto.Palavras-chave: História, Literatura, Espelho, Labirinto, América Latina.AbstractThis article proposes some reflections about the association between history and literature. We have established some links with literary works written by Latin American authors of the twentieth century. In the pages of these Latin American novels the exponents of a whole structure of domination are paraded: politicians, old aristocrats, opportunist newcomers, truculent farmers, subservient civil servants, venal lawyers, representatives of local capitalism, dominated and dominant ones. The various Latin American writers show us dictatorships in their grotesque insanity, the bloody repressions that allow popular social movements to emerge. They outline the turbulences of the real and imaginary, utilitarian and magical, doubt and perplexity, memory and hope, forgetfulness and hopelessness, mirror and labyrinth.Keywords: History, Literature, Mirror, Labyrinth, Latin America.


2019 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 96
Author(s):  
Eliene Amorim de ALMEIDA ◽  
Flávio Lyra de ANDRADE

RESUMOEste artigo é fruto da nossa experiência como docentes do Tempo Comunidade (TC) do Programa de Formação de Professores Indígenas realizado pela Universidade Federal de Pernambuco – Campus do Agreste (UFPE/CAA) – Curso de Licenciatura Intercultural Indígena. No texto apresentamos as inquietações e reflexões sobre como garantir que as comunidades e os indígenas fossem assumidos, nesse curso, como espaços e sujeitos epistêmicos e como os conhecimentos indígenas poderiam ser objetos de diálogo com os saberes acadêmicos atribuindo à interculturalidade crítica (WALSH, 2009; TUBINO, 2005, 2012) o sentido de interepistemologias (MIGNOLO, 2003, 2008, 2010). Para elaborar a proposta do TC, baseamo-nos nas concepções de educação popular e da pesquisa participante, na forma como elas se configuraram na América Latina (BRANDÃO; STRECK, 2006; STRECK; ESTEBAN, 2013), e embasados no Pensamento Decolonial (WASLH, 2009; MIGNOLO, 2003, GROUSFOGUEL, 2010). Licenciatura Intercultural Indígena. Educação Popular. Pesquisa Participante. Tempo Comunidade.Interepistemologia.ABSTRACT This article is the result of our experience as Community Time (CT) teachers of the Indigenous Teacher Training Program conducted by the Federal University of Pernambuco-Agreste Campus (UFPE/CAA) - Indigenous Intercultural Degree Course. In the text we present the concerns and reflections on how to ensure that communities and indigenous people were assumed in this course as spaces and epistemic subjects and how indigenous knowledge could be objects of dialogue with academic knowledge attributing critical interculturality (WALSH, 2009;TUBINO, 2005, 2012) in the meaning of interepistemologies (MIGNOLO, 2003, 2008, 2010). To elaborate the proposal of CT we werebased on the conceptions of popular education and the participatory research as they were configured in Latin America (BRANDÃO; STRECK, 2006; STRECK; ESTEBAN, 2013), and based on the Decolonial Thought (WASLH, 2009; MIGNOLO, 2003, GROUSFOGUEL, 2010). Indigenous Intercultural Degree.Popular Education.Participating Research. Community Time. Interepistemology. Tempo in comunittá come strategia di interculturalità epistemologica - l'esperienza del corso di laurea interculturale indigena UFPE/ CAA RIASSUNTO Questo articolo è il risultato della nostra esperienza come insegnanti di Community Time (TC) del Programma di formazione per insegnanti indigeni condotto dall'Università Federale del Campus di Pernambuco-Agreste (UFPE/ CAA BRASILE) - Corso di laurea interculturale indigeno. Nel testo presentiamo le preoccupazioni e le riflessioni su come garantire che le comunità e gli indigeni siano stati assunti in questo corso, come spazi e soggetti epistemici e come la conoscenza indigena possa essere oggetto di dialogo con conoscenze accademiche che attribuiscono interculturalità critica (WALSH, 2009; TUBINO, 2005, 2012) il significato delle interepistemologie (MIGNOLO, 2003, 2008, 2010). Per elaborare la proposta ci siamo basati sulle concezioni dell'educazione popolare e della ricerca partecipativa così come sono state configurate in America Latina (BRANDÃO; STRECK, 2006; STRECK; ESTEBAN, 2013) e basate sul Decolonial Thinking (WASLH, 2009; MIGNOLO, 2003, GROUSFOGUEL, 2010). Laurea Indigena Interculturale. Educazione Popolare. Ricerca Partecipante. Tempo dela Comunità. Interepistemologia. Tempo Comunidade como estrategia de interculturalidad epistemológica: la experiencia del curso de Grado Intercultural Indígena UFPE / CAA RESUMEN Este artículo es el resultado de nuestra experiencia como maestros de Community Time (TC) del Programa de Formación de Maestros Indígenas realizado por la Universidad Federal de Pernambuco - Campus Agreste (UFPE / CAA) - Curso de Grado Intercultural Indígena. En el texto presentamos las preocupaciones y reflexiones sobre cómo garantizar que las comunidades y los pueblos indígenas se asuman en este curso como espacios y temas epistémicos y cómo el conocimiento indígena podría ser objeto de diálogo con el conocimiento académico que se atribuye a la interculturalidad crítica (WALSH, 2009; TUBINO, 2005, 2012) el significado de las interepistemologías (MIGNOLO,2003, 2008, 2010). Para elaborar la propuesta de la CT, nos basamos en las concepciones de la educación popular y la investigación participativa, tal como se configuraron en América Latina (BRANDÃO; STRECK, 2006; STRECK; ESTEBAN, 2013), y en base al Pensamiento descolonial (WASLH, 2009; MIGNOLO, 2003, GROUSFOGUEL, 2010). Grado Intercultural Indígena. Educación popular. Investigación participante. Comunidad del tiempo. Interepistemología.


2020 ◽  
Vol 47 (4) ◽  
pp. 20-39
Author(s):  
Ronaldo Munck

Social movements in Latin America have always attracted attention, but there is no agreed-upon paradigm, certainly not one accepted in Latin America. A review from a Latin American perspective of the strengths and weaknesses of the theoretical paradigms used to understand these movements suggests a revitalized paradigm that foregrounds the agency of people and, above all, brings politics back in. A proposed new, poststructuralist Marxist frame for research on both theory and practice puts a Foucauldian emphasis on the dissoluble links between power and resistance and a Laclau-inspired emphasis on the national-popular. Aunque los movimientos sociales en América Latina siempre han llamado la atención, no hay un paradigma acordado; ciertamente, no uno que se acepte en la región. Un análisis desde una perspectiva latinoamericana de las fortalezas y debilidades de los paradigmas teóricos utilizados para entender estos movimientos sugiere un marco revitalizado que pone en primer plano la agencia de las personas y, sobre todo, recupera el tema de la política. El nuevo paradigma marxista postestructuralista aquí propuesto para la investigación tanto teórica como práctica pone un énfasis foucauldiano en los vínculos disolubles entre el poder y la resistencia, así como un énfasis en lo nacional y popular inspirado por Laclau.


2021 ◽  
Vol 7 (20) ◽  
pp. 202101
Author(s):  
Thais Virga ◽  
Humberto Miranda do Nascimento

CAPITAL EXPANSION AND ACTIONS BY NATIONAL STATES IN THE GRAND AMAZONIA (2000-2019): impacts and impassesEXPANSIÓN DE CAPITAL Y ACCIONES DE LOS ESTADOS NACIONALES EN LA GRAN AMAZONÍA (2000-2019): impactos e impassesRESUMOA emergência da China como ator econômico global no limiar do século XXI impactou diretamente na consolidação e ampliação de novos e velhos centros de extração e produção agromineral em grande parte da América Latina. Objetiva-se, neste artigo, discutir sobre relevantes impactos dos investimentos chineses na Gran Amazonía no período 2000-2019 e mostrar como os Estados nacionais sul-americanos contribuíram para incrementar as frentes de expansão neste imenso espaço subcontinental. Como metodologia, apresenta-se o levantamento mais recente sobre as principais frentes de expansão do capital nos países da Gran Amazonía, com base em dados de pesquisa de campo, consultas a instituições governamentais, não governamentais, empresariais e outras organizações civis, além de bibliografia atualizada. Conclui-se que a expansão do capital chinês sobre toda a Gran Amazonía foi produto de uma relação consensual com os Estados Nacionais, gerando oportunidades econômicas, porém, com importantes implicações socioambientais.Palavras-chave: Expansão do Capital (China); Gran Amazonía; Ação dos Países Sul-americanos.ABSTRACTThe emergence of China as a global economic actor on the threshold of the 21st century had a direct impact on the consolidation and expansion of new and old centers of extraction and agromineral production in much of Latin America. The aim of this article is to discuss the relevant impacts of Chinese investments in Gran Amazonía in the period 2000-2019 and to show how the South American national states contributed to the expansion fronts in this immense subcontinental space. As a methodology, the most recent survey on the main fronts of capital expansion in the countries of Gran Amazonía is presented, based on data from field research, consultations with governmental, non-governmental, business and other civil organizations, in addition to updated bibliography. It is concluded that the expansion of Chinese capital over the whole of Gran Amazonía was the product of a consensual relationship with the National States, generating economic opportunities, however, with important socio-environmental implications.Keywords: Capital Expansion (China); Gran Amazonía; Action by South American Countries.RESUMENEl surgimiento de China como actor económico global en el umbral del siglo XXI tuvo un impacto directo en la consolidación y expansión de nuevos y viejos centros de extracción y producción agromineral en gran parte de América Latina. El objetivo de este artículo es discutir los impactos relevantes de las inversiones chinas en la Gran Amazonía en el período 2000-2019 y mostrar cómo los estados nacionales sudamericanos contribuyeron a los frentes de expansión en este inmenso espacio subcontinental. Como metodología se presenta la encuesta más reciente sobre los principales frentes de expansión de capital en los países de la Gran Amazonía, con base en datos de investigaciones de campo, consultas con organizaciones gubernamentales, no gubernamentales, empresariales y otras organizaciones civiles, además de bibliografía actualizada. Se concluye que la expansión del capital chino por toda la Gran Amazonía fue producto de una relación consensuada con los Estados Nacionales, generando oportunidades económicas, sin embargo, con importantes implicaciones socioambientales.Palabras clave: Expansión de Capital (China); Gran Amazonía; Acción de Países Sudamericanos.


2017 ◽  
pp. 15-53
Author(s):  
Carolina Arias Hurtado

En el artículo, se realiza una aproximación a la problemática del neoextractivismo en el siglo xxi desde la ecología política en el ámbito regional, nacional y local. En primer lugar, se presenta un panorama sobre las contradicciones del desarrollo neoextractivista en América Latina como expresión de la crisis multidimensional y la necesidad de búsqueda de alternativas. Enseguida, se examina la situación actual del neoextractivismo en Colombia, a partir del reconocimiento de los conflictos socioambientales y las luchas sociales por la justicia ambiental. Por último, se analiza el caso del municipio de Marmato (Colombia), lugar emblemático por la constante defensa del territorio como un patrimonio y un derecho.Palabras clave: neoextractivismo, ecología política, conflictos socioambientales, justicia ambiental. AbstractNeo-extractivism in Latin America and Colombia: a political ecology reflexion In this article an approach is performed to the problematic of neoextractivism in the 21st century at a regional, national and local level from the political ecology view. In the first place, it presents a panorama on the contradictions of the neo-extractivist development in Latin America, as an expression of the multidimensional crisis and the needing to search for alternatives. Next, it examines the current situation of neo-extractivism in Colombia from the * Estudiante del doctorado en Estudios del Desarrollo de la Universidad Autónoma de Zacatecas (México). Correo electrónico: [email protected] Controversia 207 abril 2018.indd 17 6/25/2018 8:20:18 PM 18 Controversia 208 recognition of the social-environmental conflicts and social struggles for environmental justice. Finally, the paper analyzes the case of the municipality of Marmato (Colombia), emblematic in the defense of the territory as a heritage and a right.Keywords: neo-extractivism, political ecology, social-environmental conflicts, environmental justice.


2018 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 84
Author(s):  
João Colares da Mota Neto

The article analyzes possibilities of convergence between popular education and participatory action research, taking as a reference the thought of the Brazilian pedagogue Paulo Freire and the Colombian social scientist Orlando Fals Borda. In particular, it examines these convergences in order to identify elements for the constitution of a decolonial pedagogy in Latin America. It is a research inserted in the field of the comparative history of Latin American social thought, using as primary sources several works of Paulo Freire and Orlando Fals Borda. The article defends the argument that the convergence between popular education and participatory action research is one of the most fruitful, creative and instigating intellectual contributions ever produced in Latin America, capable of pointing to a decolonial pedagogy that confronts intellectual colonialism, Pedagogical traditionalism and the authoritarianism of modern-colonial science. 


2020 ◽  
Vol 47 (4) ◽  
pp. 76-95
Author(s):  
Angus McNelly

By drawing on the theoretical framework of the second incorporation of heterogeneous social organizations by progressive governments through informal contestation and/or technocratic implementation of their demands in Latin America, this article argues that the first presidential term of Evo Morales in Bolivia (2006–2009) was marked by the incorporation of combative social movements through both a multidimensional co-optation of movements and the technocratic competition of the central movement demands for the nationalization of gas and the rewriting of the constitution through a constituent assembly. However, by 2010, this incorporation had stripped social movements of their ability to mobilize for change and the political conjuncture had shifted, making the government less dependent on its social bases to maintain political stability. This simultaneously transformed movements into defensive movements protecting the gains from the previous period and state–social-movement relations into informal contestatory regimes in which movements could only struggle against proposed political agendas. En base a un marco teórico que abarca la segunda incorporación de organizaciones sociales heterogéneas por parte de gobiernos progresistas a través de la contestación informal y/o la implementación tecnocrática de sus demandas en América Latina, un análisis del proyecto político de Evo Morales en Bolivia sostiene que su primer mandato presidencial se vio caracterizado por la incorporación de movimientos sociales combativos a través de una cooptación multidimensional de dichos movimientos y la competencia tecnocrática de las demandas del movimiento central en torno a la nacionalización del gas y la modificación de la constitución por una asamblea constituyente. Sin embargo, para 2010, esta incorporación había despojado a los movimientos sociales de su capacidad de movilizarse a favor del cambio y la coyuntura política había cambiado, haciendo que el gobierno dependiera menos de sus bases sociales para mantener la estabilidad política. Esto transformó a los movimientos en entidades defensivas dedicadas a proteger las ganancias del período anterior y las relaciones entre el estado y los movimientos sociales en regímenes informales de impugnación dentro de los cuales los movimientos mismos sólo podían luchar contra las agendas políticas propuestas.


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