ResumenEn este trabajo analizamos las relaciones entre tomas de tierras y Estado, en elAlto Valle de Río Negro en Argentina. En un contexto general de especulacióninmobiliaria, por la que se encarecen los precios de alquileres y terrenos, y depolíticas de vivienda selectivas y acotadas, los sectores populares acceden aun espacio en la ciudad mediante tomas de tierras. Frente a estos conflictos,el Estado, en sus diferentes niveles y poderes, despliega una forma deintervención basada en la criminalización de las luchas por tierra y vivienda.Al mismo tiempo, el poder ejecutivo nacional crea la Secretaría de Acceso alHábitat, para posibilitar la intervención política orientada a la regularizaciónde los asentamientos. Sin embargo, esta intervención tiende a reinscribir laproblemática habitacional en el campo político, para reducirla a un conflicto“entre partes”, eludiendo la responsabilidad estatal.Desde un enfoque metodológico cualitativo, seleccionamos como referenteempírico el caso del asentamiento de Villa Obrera en Fiske, Menuco (Gral.Roca), y las técnicas de recolección de datos se basan en fuentes secundarias,como expedientes judiciales y normativa, y en fuentes primarias como son losrelatos de los protagonistas mediante entrevistas individuales y colectivas.Palabras clave: tomas de tierras, Estado, criminalización de los conflictos.Conflicts caused by land occupation and modesof State intervention: analysis of an experience ofAlto Valle in Río Negro (Argentina)AbstractThis paper analyzes the relationship between State and land occupation,at Alto Valle in Río Negro, Argentina. In a general context of real estatespeculation, where rents and land prices are expensive, and a policy ofselective and limited housing, popular sectors can have access to a spacein the city through land occupation. In front of these conflicts, the Statein its different levels and powers, displays a form of intervention basedon the criminalization of struggles for land and housing. At the sametime, the national executive creates the Secretariat of Access to Habitat,oriented to allow political intervention for the regularization of settlements.However, this intervention tends to re-register the housing problems in thepolitical arena, reducing it to a conflict “between parties” and eluding theresponsibility of the State.From a qualitative methodological approach, we selected as empirical referencethe case of the settlement of Villa Obrera in Fiske, Menuco (GeneralRoca). The techniques of data collection are based on secondary sources, suchas policy and legal records, and primary sources as the stories of protagoniststhrough individual and collective interviews.Keywords: land occupation, State, criminalization of conflicts.Conflitos sobre ocupações de terras e modos deintervenção do estado: análise de uma experiênciado Alto Valle do Rio Preto (Argentina)ResumoEste trabalho analisa as relações entre a posse de terra e o Estado, no AltoValle do Rio Preto, na Argentina. Num contexto geral da especulaçãoimobiliária, por qual se encarecem os preços do aluguel e das terras, e depolíticas de habitação seletivas e limitadas, os setores populares acedem aum espaço na cidade através de ocupações de terras. Frente a estes conflitos,o Estado, em seus diferentes níveis e poderes, desenvolve uma forma deintervenção com base na criminalização das lutas pela terra e vivenda. Aomesmo tempo, o poder executivo nacional cria a Secretaria de Acesso àHabitat para possibilitar à intervenção política orientada a regularização dosassentamentos. No entanto, esta intervenção tende a registrar os problemasde habitação no campo político, para reduzi-la a um conflito “entre aspartes”, iludindo a responsabilidade do Estado.A partir de uma abordagem metodológica qualitativa, foi selecionado comoreferência empírica o caso do Assentamento de Villa Obrera em Fiske,Menuco (Gral. Roca), e as técnicas de recolecção de dados são baseados emfontes secundárias, como expedientes judiciais e normativos, e em fontes primárias como são as histórias dos protagonistas através de entrevistasindividuais e coletivas.Palavras-chave: tomada de terras, Estado, criminalização dos conflitos.
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