IDOSOS COM HIV/AIDS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Introdução: O número de casos de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) em idosos tem aumentado, boa parte em função do sexo sem proteção e da vida sexual ativa prolongada, por meio da reposição hormonal e das medicações para impotência sexual. Conhecer o que está sendo pesquisado sobre o assunto pode contribuir para uma assistência qualificada. Objetivo: Analisar as produções científicas publicadas sobre idosos com HIV/Aids. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática do tipo integrativa, que seguiu as etapas propostas por Ganong (1987). A pesquisa se deu na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), no mês de junho de 2018, utilizando os descritores em ciências da saúde “síndrome da imunodeficiência adquirida” e “idosos”, bem como os seus sinônimos. Resultados: Foram incluídos 25 artigos e, após análise, emergiram três categorias: perfil de idosos com HIV/Aids; vivências de idosos com HIV/Aids; vulnerabilidades e mecanismos de enfrentamento de idosos com HIV/Aids. Conclusão: O perfil descoberto cobria idosos entre 60 e 69 anos, do sexo masculino; e a categoria com maior exposição foi a heterossexual. Ainda, conviver com HIV é viver com representações negativas, com preconceitos e discriminação da sociedade, que restringem o convívio social. As principais vulnerabilidades foram a falta de informação, a negação da condição sorológica e dos meios de prevenção, a dificuldade dos serviços de saúde na descoberta precoce do HIV e a condição de invisibilidade sexual nessa população. Já os mecanismos de enfrentamento mais comuns são as redes de apoio e a espiritualidade.