scholarly journals materia de la voz: umbrales y figuras

2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 01-12
Author(s):  
María Gabriela Milone

En el presente ensayo exponemos algunas líneas de reflexión contemporáneas sobre la voz, sus insistencias en la pregunta por el habla y su enlace con la cuestión de la voz como materia de la lengua. En este marco, una escena se repite: Babel, figura recuperada por diversos autores del pensamiento contemporáneo para reflexionar sobre la voz y su vinculación con la capacidad de hablar y donde la lengua se revitaliza en la vibración de su materia. Desde Giorgio Agamben, Roland Barthes, Jacques Derrida, Michel de Certeau, Daniel Heller-Roazen, Jean-Luc Nancy, entre otros, analizaremos la voz en el umbral del sonido, del sentido, de la letra, del habla, de la lengua. En estas reflexiones, la voz, como materia y como figura, expondrá su complejidad, su singularidad, su extensión, sus insistencias. De este modo, estas páginas se situarán en una zona liminal del pensamiento contemporáneo, donde algunas categorías se ven socavadas por la materia inclasificable de la voz. 

2016 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 171-180 ◽  
Author(s):  
Marcele de Freitas Emerim ◽  
Mériti de Souza

Resumo O considerado inimputável é absolvido por não entender o caráter ilícito de seu ato, embora, por medida de segurança, seja internado compulsoriamente em um hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (HCTP): uma instituição pertencente ao sistema penitenciário. Cria-se assim a ambígua figura dolouco infrator - ora criminoso, ora doente mental - que raramente vimos contemplada em discussões e ações nas áreas da saúde e do direito. Ainda menos acolhido será aquele que atentar contra a vida de seus genitores: o chamado parricida. A partir dos aportes teóricos de Michel Foucault, Giorgio Agamben e Jacques Derrida, este trabalho discute discursos e práticas que se debruçam tanto sobre a questão da loucura, da infração e do parricídio quanto sobre a instituição do HCTP como modalidade de contenção e encaminhamento para os inimputáveis; assim como serão apresentadas discussões a partir das falas de pessoas classificadas como loucas, infratoras, parricidas - internadas em um HCTP.


2018 ◽  
Vol 13 (20) ◽  
Author(s):  
Diego Lock Farina

Publicada originalmente na coleção “La philosophie en effet”, da prestigiada editora Galilée, na França em 2015, com o título Demande. Philosophie, littérature, a coletânea de textos de Jean-Luc Nancy, inédita enquanto tal e organizada por Ginette Michaud, professora da Universidade de Montreal, chega ao Brasil devido à iniciativa em parceria entre a editora da UFSC e a editora Argos, da Unochapecó. Nancy (1940-), professor emérito da Universidade de Estrasburgo, é certamente um dos filósofos mais conceituados no universo acadêmico atual, ao lado de Alain Badiou, Hélène Cixous, Judith Butler, Giorgio Agamben e Jacques Rancière. Seu destaque se dá sobretudo em função das contribuições acerca do político e da democracia, da obra em conjunto com Philippe Lacoue-Labarthe, de seus escritos sobre Jacques Derrida e da preocupação constante em relacionar a arte de maneira geral com o pensamento filosófico. Sua produção, entretanto, é ainda pouquíssimo traduzida no Brasil. Na tarefa de suprir essa falta, Demanda: Literatura e Filosofia (365 p.) reúne textos de 1977 a 2015, disponíveis até então somente em periódicos ou resultantes de conferências e entrevistas, dando mostras da trajetória do autor no que concerne o debate entre o aproveitamento da literatura e do modo singular (a singularidade para Nancy é sempre uma singularidade plural) com que ela convoca a filosofia para um pensamento conjunto, crítico e afectante a respeito da vida, da atividade política e dos sentidos nas suas concepções mais amplas.


2020 ◽  
Vol 42 (2) ◽  
pp. e51545
Author(s):  
Pedro Henrique Alves de Medeiros ◽  
Edgar Cézar Nolasco

Este trabalho tem por objetivo propor uma série de reflexões biográfico-metafórico-ficcionais baseadas no apagamento do nome próprio/assinatura do narrador do romance Mil rosas roubadas (2014) do escritor mineiro, crítico literário e ensaísta Silviano Santiago. Esse estudo emerge da compreensão do nome próprio/assinatura enquanto traços, passíveis de serem apagados, de uma escrevivência atravessada por personificações das ausências a partir da morte e do ato de sobreviver (Silviano Santiago) à perda de um amado (Ezequiel Neves). Para isso, nos respaldaremos, essencialmente, na crítica biográfica (Souza, 2002, 2011) (Nolasco, 2010, 2018) e nos pressupostos filosóficos de Jacques Derrida e Geoffrey Bennington como base epistemológica da discussão fundamentada, sobretudo, nos conceitos de nome próprio/assinatura (Bennington, 1996) (Derrida, 1995, 1996, 2009), traço (Amaral, 2000) (Derrida, 2014) e escrevivência (Evaristo, 2017a). Para além dos críticos já mencionados no referencial teórico, também nos valeremos de Roland Barthes e de Martin Heidegger para circunscrever nossas considerações em instâncias e jogos de linguagens próprios à teorização crítico-biográfica que ensejamos nesse artigo. Portanto, no tocante aos resultados esperados, buscaremos explicitar que o traço, contido no nome próprio/assinatura, não pode ser a origem nem o fim, mas, sim, um elemento que desaparece-reaparecendo simultaneamente. Sendo assim, ainda que Silviano apague sua assinatura no corpus literário do romance Mil rosas roubadas, sua escrevivência o transpassa indo além do apagamento e avançando o nome próprio, que, pelo contrário, é impróprio, por excelência.


Author(s):  
Guillermo Damián Pereyra Tissera

En este artículo, el autor analiza el modo como Jacques Derrida y Giorgio Agamben entienden la relación entre la justicia, el derecho y la violencia y explora las razones de los desacuerdos que mantiene cada enfoque –deconstrucción y biopolítica, respectivamente– en la comprensión de los conceptos antes mencionados. Sin desconocer las diferencias, propone, además, que el desacuerdo entre deconstrucción y  biopolítica no impide encontrar puntos de contacto entre dos autores que abordan el problema de la justicia desde una perspectiva pos-fundamentalista. Finalmente, concluye que deconstrucción y biopolítica están enfrentadas pero no en términos de una oposición pura o tajante.


2021 ◽  
Vol 25 (1) ◽  
pp. 189-210
Author(s):  
Katerina Kroucheva

Abstract This article concerns itself with Gérard Genette’s reception in Germanophone literary study. Through an analysis of the rhetorical substrate from which Genette’s terminology draws its specific tension, the article determines that Genette is not only an excessive systematist, but also and simultaneously an author who battles received attempts at order and who foregrounds doubts about the idea of order. In this way, he displays a kinship with such theorists as Roland Barthes and Jacques Derrida. The receptions of the rhetorical construction of Genette’s texts and of the particular strategies of structuralism to which that construction refers did not occur synchronously in French, American, Russian, and German literary studies. The article demonstrates that, while German literary theory occasionally discusses Genette’s positioning within the field, there remains a general absence of the recognition that practically all of his books display a definite proximity to deconstruction, and that this proximity plays a central role in Genette’s enire theoretical edifice. This text is, last but not least, a call to read literary-theoretical texts in their aesthetic contexts.


Author(s):  
Vincent W. Lloyd

This chapter explores the way race and religion are articulated together in the work of leading critical theorists Jacques Derrida and Giorgio Agamben. It probes how these theorists stand on the border between philosophy of religion and theology, and it argues that it is only because of secularist assumptions that this divide between outsider’s philosophy of religion and insider’s theology can be maintained. For Derrida, both religion and race function as loose threads that can be pulled in order to unravel a system of thought. For Agamben, the protagonist of modernity, homo sacer, is both racialized and sanctified. Yet Derrida and Agamben’s accounts are skewed by a Eurocentrism and a failure to take religious ideas sufficiently seriously. The black feminist Sylvia Wynter offers an antidote, similarly linking race and religion but doing so in a way that attends to how racialization is produced theologically and goes hand in hand with patriarchy. Wynter’s work implies that philosophy of religion that refuses secularism is always black theology and that black theology must engage seriously with questions in philosophy of religion.


2017 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. 557-570
Author(s):  
Carlos Magno Gomes

Resumo: Este ensaio apresenta uma reflexão filosófica sobre a circularidade da escrita de Lygia Fagundes Telles pela impessoalidade do texto literário pregada pelos pós-estruturalistas Michel Foucault, Roland Barthes e Jacques Derrida. Como modelo, faz-se a análise da metanarratividade no conto “Senhor diretor”, da coletânea Seminário dos ratos (1977). Esse texto expõe o jogo de dissimulação no qual o dito é apagado pelo murmúrio do não dito. Com isso, reconhecem-se os processos ambíguos da escrita, que dissimula referências ao mundo externo, enquanto fala de si.


2003 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
pp. 186-217
Author(s):  
Julie Klein

AbstractThis article studies a series of provocative references to Spinoza by Jacques Derrida and Giorgio Agamben. For both contemporary philosophers, the context is discussions of eating, a subject matter that turns out to involve such central issues as subjectivity, nature, ethics, and teleology. Each situates Spinoza in a counter-history of philosophy and suggests that Spinoza constitutes an important resource for contemporary reflections. Through an analysis of the three philosophers' texts about eating, nutrition, and being metabolized, I argue that Spinoza's nonteleological, nonhumanistic conception of nature remains a radical possibility, even in the face of contemporary attempts to think outside the canonical discourses of transcendental subjectivity, technological reason, and teleological ethics. Spinoza's position is, in the end, more uncompromising than that of Derrida or Agamben.


2017 ◽  
Vol 52 (1) ◽  
pp. 116-140
Author(s):  
Johannes Ungelenk

AbstractThe article re-reads Werther’s legendary love with Roland Barthes, Jacques Derrida and Jean-Luc Nancy. It discovers a constitutive dimension of address and (postal) transfer that not only shapes Werther’s love, but also connects it to the often neglected form of the epistolary novel. Werther’s love is not tragic, and it is not all about Lotte – it is postal. Writing and loving share the constitutive dimension of addressing ‘the other’: distance does not indicate love’s failure; it turns out to be its productive principle. Werther’s love is thus not a ‘warning example,’ not the moral message of a tale – it exhibits and affirms the way modern love works. Anticipating psychoanalytic insight, love does not take place between two specific human beings, but circulates in a complex system of shifting addressees. The readers become involved in this postal system: the epistolary novel also addresses this love to us. Will we really ‘not be able to withhold [our] admiration and love’ as the editor tells us at the very beginning of Werther’s story? However – we seem to be the perfect match – as philo-logists...


2018 ◽  
Vol 34 (67) ◽  
pp. 121-137 ◽  
Author(s):  
Marcelo de Andrade Pereira ◽  
Gilberto Icle

RESUMO A presente investigação, de teor ensaístico, discorre sobre as reverberações discursivas (de maior expressão filosófica) da figura-conceito khôra, apontando para as injunções pedagógico-performativas e suas variáveis ético-políticas. O texto indaga, pautado pelas elaborações de Platão, Jacques Derrida e Giorgio Agamben, sobre a noção de lugar (e não-lugar) condensada em khôra, tendo em vista aflutuação da posição de/do sujeito - dos lugares que ocupa, engendra e com os quais (se)identifica - na constituição de um comum - espaço em que o próprio e o impróprio poderiam coabitar. Na contramão de uma interpretação que concebe a pedagogia performativa ora como poética e ora como instauradora de um entrelugar, este texto sinaliza para a condição de im-potênciae in-determinação intrínsecas da mesma, demonstrando seu caráter des-criativo, aberto e contingencial.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document