Consumo de Álcool e Outras Drogas em uma Faculdade de Medicina do Sul de Minas Gerais / Consumption of Alcohol and Other Drugs in a Medical School in Southern Minas Gerais

1970 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 16-24 ◽  
Author(s):  
Jorge Gelvane Tostes ◽  
Fernanda Paiva de Campos ◽  
Luís Gustavo Rodrigues Pereira

Objetivo: Traçar o perfil e estabelecer a prevalência do consumo álcool e/ou outras drogas entre os estudantes de uma faculdade de medicina do Sul de Minas Gerais. Materiais e Métodos: Os dados foram coletados com 419 alunos matriculados na faculdade no ano de 2013, a partir de questionário anônimo, o qual apresentou variáveis de idade, sexo, série do curso, uso de bebida alcoólica e drogas, frequência no ultimo mês (Julho/2013). Resultados: Constatou-se que 99% dos estudantes entrevistados já fizeram uso de bebida alcoólica ao menos uma vez na vida, sendo que 73% relataram que o ingresso na faculdade aumentou o consumo. Observou-se que o consumo é maior entre o sexo masculino. Quanto ao uso de outras drogas, 43,6% dos entrevistados relataram que fizeram uso ao menos uma vez na vida. No último mês (Julho/2013), 87,6% consumiram álcool, 23,4% tabaco, 13,4% maconha, 6,9% estimulantes, 6,2% tranquilizantes, 5,5% inalantes, 4,8% alucinógenos, 1,7% cocaína /crack, 0,2%   opiácios.  Conclusão: Os dados mostram que estudantes de medicina desta faculdade tendem a consumir drogas até duas vezes mais do que população em geral, A droga mais usada continua sendo o álcool, mas há consumo expressivo de outras substâncias como a maconha e cocaína.Palavras-chave: Álcool, Drogas, Estudantes de Medicina.ABSTRACTObjective: To describe a profile and establish the prevalence of alcohol consumption and / or other drugs among students of a medical school in southern Minas Gerais. Materials and Methods: Data were collected with 419 students enrolled in college in 2013 , from anonymous questionnaire , which presented variables of age, sex, year in the course, use of alcohol and drugs, frequency in the last month (July / 2013). Results:  99% of surveyed students were found to have already made use of alcohol at least once in their lifetime, and 73% reported entrance in college increased consumption. Higher consumption was observed among males. Regarding use of other drugs, 43.6% of the respondents have used them at least once in their life. In the previous month (July / 2013), 87.6% used alcohol, 23.4% tobacco, 13.4% marijuana, 6.9% stimulants, 6.2% tranquilizers, 5.5% inhalants 4.8% hallucinogens, 1.7% crack / cocaine, 0.2% opiates. Conclusion: The data show that college students tend to consume drugs up twice more often than the general population. The most widely used drug remains being alcohol, but there is significant use of other substances such as marijuana and cocaine.Keywords: Alcohol, Drugs, Medical Students.

2021 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1314-1326
Author(s):  
Letícia Ribeiro Muniz ◽  
Karine Cristine de Almeida

INTRODUÇÃO: é indubitável que a formação em Medicina é extremamente árdua, sendo que frequentemente, os estudantes necessitam alcançar os seus limites para superar os desafios impostos durante o curso. Assim, grande parte dos acadêmicos busca meios de adaptação que resulta em práticas que podem gerar riscos à saúde, sendo um deles, o consumo de estimulantes cerebrais. OBJETIVOS: o presente estudo tem como objetivo fundamental avaliar a prevalência do uso de estimulantes cerebrais entre os acadêmicos do curso de medicina do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva do tipo transversal, com abordagem quantitativa e qualitativa. Foi utilizado, via Google Forms um questionário padronizado, de autopreenchimento, com questões objetivas demográficas e comportamentais sobre o uso de estimulantes. RESULTADO: a prevalência de uso de substâncias estimulantes na vida foi de (77,5%), com maior consumo no sexo feminino 83,33% enquanto no sexo masculino foi (62,5%). Em relação ao período do curso que se encontrava cursando durante a pesquisa, foi evidenciado que foi maior na graduação final do curso (81,03%) melhorar raciocínio, atenção e/ou memória, com idade média de 23,65 e desvio padrão de 3,957. A substância mais utilizada foi o álcool 67 (72,8%). A segunda substância mais consumida foi a cafeína 65 (70,7%), sendo 22 (73,33%) utilizavam no intuito de melhorar o poder de concentração e 26 (86,66%) para melhorar o desempenho acadêmico. CONCLUSÃO: Houve uma grande prevalência do consumo de estimulantes cerebrais entre os estudantes de medicina, sendo que o principal objetivo foi para melhorar o desempenho cognitivo. No entanto, tais substâncias são potencialmente prejudiciais à saúde, com danos expressivos no intelecto individual, nesse coibir ou reduzir o seu consumo na comunidade acadêmica é uma tarefa que deveria ser mais difundida.


2015 ◽  
Vol 6 (03) ◽  
pp. 320-325 ◽  
Author(s):  
Yael Givon Cohen ◽  
Renana Wilkof Segev ◽  
Nurit Shlafman ◽  
Victor Novack ◽  
Gal Ifergane

Abstract Introduction: Methylphenidate is a psychotropic agent commonly used for the treatment of attention deficit disorder with or without hyperactivity and narcolepsy in children and adults. The awareness to attention deficit disorder as well as the non-medical use of methylphenidate for cognitive enhancement has increased during the past years. Objectives: To evaluate the medical and non-medical use of methylphenidate among medical students in the Ben-Gurion University of the Negev. Materials and Methods: Medical students were asked to report methylphenidate use, symptoms and diagnosis of attention deficit disorder using a structured questionnaire. Results: A total of 229 students participated in the study, out of which 105 (45.9%) were in the pre-clinical years of medical school. Twenty-two students (9.6%) were previously diagnosed with attention deficit disorder. Lifelong use of methylphenidate was reported by 39 (17%) students, while 31 students (13.5%) reported using methylphenidate during the preceding 12 month. In the beginning of medical school, only 7% of the students used methylphenidate, most of them began using it during pre-clinical academic years. Discussion: High rates of attention deficit disorder compared to the general population were reported by medical students. The rate of methylphenidate use is similar to recent report from a US medical school, and is considerably higher than in college students population. Conclusions: Many medical students are using methylphenidate without a medical indication. Further study is needed to evaluate the effect of methylphenidate on academic performance of healthy adults.


2016 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 121-132 ◽  
Author(s):  
Ana Clara Mauad Coli ◽  
Marília Pires de Sousa e Silva ◽  
Maria Vilela Pinto Nakasu

Objetivo: Identificar dentre acadêmicos de uma Faculdade de Medicina no Sul de Minas Gerais, usuários do metilfenidato, os principais motivos de utilização deste fármaco, as formas de aquisição e os possíveis efeitos colaterais.  Materiais e Métodos: O estudo é descritivo e transversal e para a coleta de dados foi utilizado um questionário fechado, de caráter anônimo e de autopreenchimento, aplicado entre os meses de agosto e dezembro de 2015. Foram incluídos ao acaso 120 alunos dos 6 anos do curso médico. Resultados: Entre os participantes, 70 (58,33%) eram do sexo feminino e 50 (41,67%) eram do sexo masculino e a média de idade foi de 22,27 anos. Foi encontrada uma prevalência de 25% para o uso não prescrito de metilfenidato, com maior proporção de uso no sexo masculino. O aumento da concentração em época de provas foi citado como propósito de uso por 76,67% do total de pessoas que fazem uso indiscriminado. Além disso, 66,67% afirmaram ter tido o primeiro contato com a substância na faculdade e 60% obtiveram a droga por meio de doação de amigos. Os principais efeitos colaterais citados foram: ansiedade, insônia, euforia, taquicardia, redução de apetite, irritabilidade, cefaleia e tremores. Conclusão: O presente estudo evidencia uma elevada prevalência do uso não prescrito de metilfenidato, por acadêmicos de Medicina.Palavras-chave: Metilfenidato, Prevalência, Estudantes de MedicinaABSTRACTObjective: Identify among the academic students, users of methylphenidate in a medical school in the southern Minas Gerais, the main reasons for the use, the access and the possible side effects. Materials and Methods: The study is a cross-sectional, quantitative and descriptive study among 120 students of six series of the medical school. The instrument used for gathering data was an anonymous self-filling questionnaire, applied between August and December 2015. Results: Among the participants, 70 (58.33%) were female and 50 (41.67%) were male and the average age was 22, 27 years. A prevalence of 25% for non-prescribed use of methylphenidate was found, with a higher proportion of use in males. Among those, 76.67% used it in order to increase their concentration in exam time. In addition, 66.67% reported having their first contact with the substance in college and 60% obtained the drug through donation of friends.  The main side effects reported were: anxiety, insomnia, euphoria, tachycardia, decreased appetite, irritability, headaches and tremors. Conclusion: This study shows a high prevalence of non-prescribed use of methylphenidate  by medical students.Keywords: Methylphenidate, Prevalence, Medical Students 


2016 ◽  
Vol Volume 112 (Number 9/10) ◽  
Author(s):  
Petal Petersen Williams ◽  
Tara Carney ◽  
Charles D.H. Parry ◽  
◽  
◽  
...  

Abstract Men who have sex with men have been identified as a population at risk of acquiring and transmitting HIV. Studies in South Africa have reported a high prevalence of HIV, as well as high levels of alcohol and other drug use, among men who have sex with men, and the use of substances (alcohol and drugs) to facilitate their sexual encounters. Since 2007, interventions focused on prevention have been rolled out to vulnerable men who have sex with men and who also use alcohol or other drugs. The interventions include community-based outreach; provision of information on HIV/AIDS, substance abuse, and safer sex practices; and the development of risk-reduction plans. Among 195 men who participated in our study, there were significant reductions in the proportion who used cannabis and ecstasy, including the use of these drugs during sex. No reduction was observed in the use of any other substances. In general, after the intervention our participants reported less frequent use of alcohol and drugs and greater engagement in safer sexual practices. Despite these encouraging findings, the combination of substance use while engaging in sex had actually increased. The study findings suggest that interventions that target men who have sex with men, and who use alcohol and other drugs, could reduce risk behaviours in this population.


1970 ◽  
Vol 3 (2) ◽  
pp. 2-4
Author(s):  
Nilo César do Vale Baracho

A pesquisa científica é uma atividade que vem sendo desenvolvida pelo homem há séculos. Esta modalidade, quando bem planejada, embasada e orientada tem permitido avanços fantásticos nas diversas áreas do conhecimento. Por outro lado, para gerar esses frutos é necessário que o material humano envolvido nas atividades de pesquisa seja altamente qualificado e que a instituição que pretende desenvolver essa intrigante e nobre atividade, ofereça infraestrutura suficiente para o desenvolvimento da pesquisa. Neste sentido, espera-se que as instituições de ensino superior devam ter como objetivos, além de repassar com qualidade o conhecimento atualizado, produzir o conhecimento, através do desenvolvimento de atividades de pesquisa. Dentro desse contexto, a iniciação científica se apresenta como uma ferramenta de suma importância na busca da produção do conhecimento, a fim de fornecer ao aluno as bases da pesquisa científica, para que ele possa enriquecer sua formação acadêmica e mais tarde, se tornar um profissional e/ou pesquisador mais completo. A iniciação científica é entendida, classicamente, como uma atividade extracurricular, desenvolvida por alunos de curso superior de uma determinada instituição de ensino e/ou pesquisa e orientados por professor vinculado a essa instituição. Uma grande novidade, nessa atividade, vem sendo a criação e expansão do programa de “Iniciação Científica Júnior,” em que as instituições de ensino e/ou pesquisa selecionam alunos do ensino médio para participarem de pesquisas desenvolvidas por seus professores e/ou pesquisadores. É importante salientar, que em ambas atividades é possível se obter bolsas de iniciação científica, oferecidas por órgãos estaduais e/ou federais de fomento à pesquisa, como por exemplo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), dentre outras. Além disso, algumas instituições de ensino e/ou pesquisa particulares, encontrando muitas vezes, dificuldades de acessar os recursos disponibilizados por grandes agências de fomento, têm criado seus próprios programas de iniciação científica e oferecido algumas bolsas para seus alunos.


1970 ◽  
Vol 5 (4) ◽  
pp. 43-50 ◽  
Author(s):  
Agnes Aparecida dos Santos ◽  
Monalize Azzolini ◽  
Ivandira Anselmo Ribeiro Simões

RESUMOObjetivo: Identificar o significado e a percepção de eutanásia para os acadêmicos de medicina de uma cidade sul mineira. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, qualitativa e transversal. Como método de estudo, foi utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo que tem como base a Teoria das Representações Sociais. Resultados: Mostraram que as ideias centrais “Provocar a morte” e “Sou contra” foram de maior prevalência para os acadêmicos de medicina. Conclusão: Depreende-se que é preciso incentivar os profissionais de saúde e acadêmicos a fazerem novas pesquisas sobre o assunto e oferecer subsídios às instituições de saúde para elaborarem junto a Comissão de Ética maneiras de tratar assuntos sobre a eutanásia e os cuidados com os pacientes no final da vida. Palavras-chave: Eutanásia, Medicina, Ética.  ABSTRACTObjective: Identify the meaning and sense of euthanasia to medical students in a city in the South of Minas Gerais. Materials and Methods: It is a exploratory, descriptive, qualitative and cross-sectional research. As a study method it was used the Discourse of the Collective Subject which is based in the Social Representations Theory. Results: demonstrated that the central ideas “To cause the death” and “I’m against” were the most prevalent among the medical students. Conclusion: It may be concluded that it is necessary to encourage health-care professionals and students to make new researches about this subject and offer subsidies to health facilities in onder to develop, with the ethics committee, ways to deal with topics about euthanasia and care of the terminal patients. Keywords: Euthanasia, Medical, Ethics.


Author(s):  
Carla Campos Miranda ◽  
Gabriel Zampirolli Azevedo ◽  
Bruno Rocha Moreira ◽  
João Pedro Miranda Pesca ◽  
Beatriz Pinheiro Destefani ◽  
...  

Introdução: A faculdade de medicina traz uma bagagem vultosa de conteúdos e carga horária desde os primeiros anos de ensino. Aliado a isso, a cobrança constante por resultados por parte de familiares, professores e do próprio aluno pode refletir diretamente na saúde mental dos estudantes e no abuso de substâncias psicoativas. Objetivo: Avaliar o consumo dessas substâncias por acadêmicos de uma faculdade particular de medicina do estado do Espírito Santo, Brasil. Material e Métodos: Estudo observacional do tipo transversal realizado no período de agosto de 2019 a dezembro de 2019, na cidade de Vitória, Espírito Santo. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário, disponibilizado via Google Forms, contendo 34 perguntas acerca do uso de substâncias psicoativas (álcool, tabaco, drogas ilícitas e benzodiazepínicos). Resultados: Dos 279 alunos, 85,7% relataram fazer uso de bebida alcoólica, 20,1% disseram utilizar cigarro, 49,1% responderam fazer ou ter feito uso de drogas ilícitas alguma vez na vida e 22,6% relataram ter feito ou fazer uso de benzodiazepínicos, sendo esse uso significativamente maior entre estudantes do 9º ao 12º período (p=0,001). Conclusão: O consumo de álcool, tabaco, drogas ilícitas e benzodiazepínicos foi elevado na população de estudantes de medicina analisada, bem como o risco de abuso e dependência do álcool. Entretanto, é necessário um número maior de pesquisas com mais rigor e adequação metodológica para ampliar os resultados encontrados.Palavras-chave: Substâncias psicoativas, Tabaco, Álcool, Benzodiazepínicos, Drogas ilícitas, Estudantes de medicinaABSTRACT:Introduction: The medical school brings a large amount of content and hours since the first years of teaching. Allied to this, the constant demand for results by relatives, teachers and a self-pressure by the students may directly reflect on the mental health of students and on the abuse of psychoactive substances. Objective: Evaluate the consumption of these substances by academics from a private medical school in the state of Espírito Santo, Brazil. Material and Methods: Observational cross-sectional study carried out from August 2019 to December 2019, in the city of Vitória, Espírito Santo. Data collection was performed through the application of a questionnaire, made available via Google Forms, containing 34 questions about the use of psychoactive substances (alcohol, tobacco, illicit drugs and benzodiazepines). Results: Of the 279 students, 85.7% reported using alcoholic beverages, 20.1% said they used cigarettes, 49.1% reported using or having used illicit drugs at some time in their lives and 22.6% reported having made or make use of benzodiazepines, with this use being higher among students from the 9th to the 12th period (p = 0.001). Conclusion: The consumption of alcohol, tobacco, illicit drugs and benzodiazepines was high in the population of medical students analyzed, as well as the risk of alcohol abuse and dependence. However, more research is needed with more rigor and methodological adequacy to expand the results found.Keywords: Psychoactive substances, Tobacco, Alcohol, Benzodiazepines, illicit drugs and Medical students


2020 ◽  
Vol 52 (7) ◽  
pp. 512-513
Author(s):  
Mary M. Flynn ◽  
Kristina Monteiro ◽  
Paul George ◽  
Allan R. Tunkel

Background and Objectives: Food insecurity, defined as the lack of reliable access to sufficient quantities of affordable, nutritious food and present in 11.1% of the general population, has not been assessed in medical students. Food insecurity is related to adverse outcomes for both health and academics in undergraduate students. Assessing the presence of food insecurity in medical students, a population at high risk for burnout and depression, may allow for intervention in order to improve overall wellness in this population. The objectives of this study were to assess the prevalence of food insecurity in a medical student population and identify potential reasons for any measured food insecurity. Methods: We used a questionnaire that included the US Household Food Security Survey Module: Six-Item Short Form. The survey was emailed to all students enrolled at a Northeastern medical school (N=588) to assess food insecurity in the previous 3 months. The questionnaire included potential reasons for food insecurity. Results: The survey response rate was 22.4%. Food insecurity was present in 11.8% of these respondents. The main reasons selected for food insecurity were not being able to get to the store (33.9%), followed by insufficient funds (30.4%). Conclusions: Prevalence of food insecurity in medical students may be similar to the general population. While the results of this study represent only one medical school, we believe these results are similar at other medical schools. Interventions to reduce food insecurity in this population are necessary to improve overall student wellness.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document