RESUMOObjetivo: caracterizar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal na UTIN. Método: trata-se de um estudo quantitativo, de levantamento de situação de saúde, retrospectivo, utilizando-se a ficha de investigação e a declaração de óbito do recém-nascido (RN), de janeiro de 2015 a dezembro de 2015, realizado em uma maternidade de referência. Resultados: a faixa etária materna com maior frequência foi entre 16 e 25 anos. A taxa de óbitos foi maior entre mulheres com escolaridade até o ensino médio submetidas ao parto cesáreo. Além disso, houve maior mortalidade entre RN com Apgar igual ou menor que sete, tanto no primeiro minuto, quanto no quinto, com baixo peso ao nascer e com idade gestacional menor do que 37 semanas. Em relação às causas de óbito neonatal, o diagnóstico de maior prevalência foi a prematuridade seguida por anomalias e infecções perinatais. Conclusão: os resultados mostraram que persiste a necessidade de medidas que visem a melhorar a assistência prestada à gestante no pré-natal, parto e puerpério, como, também, à melhoria na estrutura hospitalar e na capacitação dos profissionais da área da saúde para auxiliar a redução da mortalidade neonatal. Descritores: Aplicações da Epidemiologia; Mortalidade Infantil; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Idade Gestacional; Complicações na gravidez; Índice de Apgar.ABSTRACT Objective: to characterize the epidemiological profile of neonatal mortality in the NICU. Method: This is a retrospective quantitative study of the health situation, using the research report and the death certificate of the Newborn (NB) from January 2015 to December 2015, carried out in a Maternity of reference. Results: the maternal age group with the highest frequency was between 16 and 25 years; the death rate was higher among women with schooling until high school and between the type of cesarean delivery. In addition, there was a higher mortality among NB with Apgar equal to or lower than seven, both in the first minute and in the fifth, with low birth weight and with gestational age less than 37 weeks. Regarding the causes of neonatal death, the most prevalent diagnosis was prematurity, followed by perinatal anomalies and infections. Conclusion: the results showed that there is still a need for measures aimed at improving the care provided to pregnant women in prenatal, childbirth and puerperium, as well as improving the hospital structure and training of health professionals to help reduce neonatal mortality. Descritores: Epidemiology; Infant Mortality; Intensive Care Units, Neonatal; Gestational Age; Pregnancy Complications; Apgar Score. RESUMENObjetivo: caracterizar el perfil epidemiológico de la mortalidad neonatal en la UTIN. Método: se trata de un estudio cuantitativo, de levantamiento de situación de salud, retrospectiva, utilizando la ficha de investigación y la declaración de muerte del Recién Nacido (RN) de enero de 2015 a diciembre de 2015, realizado en una Maternidad de referencia. Resultados: el grupo de edad materna con mayor frecuencia fue entre 16 y 25 años; la tasa de muertes fue mayor entre mujeres con escolaridad hasta la enseñanza media y entre el tipo de parto cesáreo. Además, hubo mayor mortalidad entre RN con Apgar igual o menor que siete, tanto en el primer minuto y en el quinto, con bajo peso al nacer y con edad gestacional menor de 37 semanas. En relación a las causas de muerte neonatal, el diagnóstico de mayor prevalencia fue a la prematuridad, seguido por anomalías e infecciones perinatales. Conclusión: los resultados mostraron que persiste la necesidad de medidas encaminadas a mejorar la asistencia prestada a la gestante en el prenatal, parto y puerperio, así como la mejora en la estructura hospitalaria y en la capacitación de los profesionales del área de la salud para auxiliar la reducción de la salud mortalidad neonatal. Descriptores: Usos de la Epidemiologia; Mortalidad Infantil; Unidades de Cuidado Intensivo Neonatal; Edad Gestacional; Complicaciones del Embarazo; Puntaje de Apgar.